Os estímulos das músicas podem fazer a diferença para crianças com o espectro autista. Essa observação é fruto de pesquisa e ações práticas de terapeutas. “O processamento auditivo no autismo é diferenciado, sendo que há maior atividade no córtex auditivo primário, que é responsável pelo processamento auditivo-musical e por padrões da fala”, afirma a musicoterapeuta Daniele Pendeza, que é educadora musical.
Ela explica que protocolos de tratamento baseados em evidências científicas indicam que a pessoa que possui autismo necessita de intervenções de forma intensiva e constante com o objetivo de amenizar suas dificuldades e lhe propiciar maior autonomia e qualidade de vida.
“Em indivíduos típicos, o processamento da fala, especialmente de sons agudos que a compõem, dá-se no córtex auditivo secundário, este, que nas pessoas com autismo, encontra-se com menos ativações”, explica.
A musicoterapeuta também destaca que as pessoas com autismo podem apresentar hiperfoco, hipo ou hiperreatividade aos sons, bem como a outros estímulos sensoriais.
O fato pode afetar a percepção, havendo dificuldade na diferenciação e interpretação dos sons ouvidos. “Por exemplo, sons inofensivos podem ser interpretados como perigosos e gerar comportamentos de fuga”.
A Música como Forma de Terapia
Cultivar canções, improvisos e composições colabora para a comunicação expressiva e exploração de diversos conceitos. Também melhora a comunicação interpessoal, a comunicação intrapessoal, a atenção e disciplina das crianças autistas.
O processo da musicoterapia deve ser acompanhado de adaptações do conteúdo, organização da sala com poucos adornos, utilização de agendas visuais, associação com cores e sempre buscar material de apoio visual ou simplificado. A musicoterapeuta, Daniele Pendeza, acrescenta que “todo esse processo se dá em parceria com os profissionais da escola (professor regente, monitor, educador especial), terapeutas e família”.
“Quando estudamos música, podemos ter aumento na atenção, motivação para aprendizagem, autocontrole, autoconhecimento, aprimoramento motor (por conta da técnica dos instrumentos), melhora na comunicação expressiva e aumento de vocabulário (com canções), trabalho da criatividade (com improvisos e composições) e tudo isso influencia no desenvolvimento como um todo”, afirma Daniele Pendeza.
O processo da musicoterapia deve ser acompanhado de adaptações do conteúdo, organização e poucos adornos na sala, utilização de agendas visuais, associação com cores e sempre buscar material de apoio visual ou simplificado. A musicoterapeuta, Daniele Pendeza, acrescenta que “todo esse processo se dá em parceria com os profissionais da escola (professor regente, monitor, educador especial), terapeutas e família”.
Musicoterapia e musicalização não são palavras sinônimas. Musicoterapia se refere a uma atividade que utiliza técnicas, métodos e abordagens específicas que utiliza a música e seus elementos (ritmo, harmonia, melodia, ruídos) com vistas ao desenvolvimento, reabilitação e a saúde do indivíduo como uma forma de tratamento terapêutico. Já a musicalização é o processo de aprendizagem das técnicas musicais.
Fonte: Jornal de Brasília
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